terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sobre a comunidade e arte

Em tempos onde o indivíduo não vê como prioritário o interesse em se relacionar e conhecer os acontecimentos das pessoas ao redor de sua moradia (prédio, casa, vizinhança etc), voltando seus olhos para atividades rotineiras de tal forma que sua execução se torna automática e não dando atenção as dinâmicas e vivências humanas. Nesses tempos, creio que o conceito de comunidade tem sido um debate muito proveitoso para ver se ele é de fato relevante.

O que é a comunidade para mim?

Comunidade é conexão, começando pela simples troca de palavras até formar grupos de características semelhantes, seja por interesse, localidade ou os dois.
Conexão gera interação, onde a troca de palavras entre duas ou mais pessoas gera ideias.

Ideias geram abertura para mudanças, questionando padrões, lock-ins e problemas locais, abrindo espaço para discussão e possível reação pela vontade de mudar. Ideias expressam a vontade do ser humano que, em sincronia com a comunidade, melhoram a qualidade social de seu grupo e/ou local.

Expressão por meio de criação para comunicar suas ideias através dos sentidos é arte. Arte tem o poder de expressão, se bem executado, para além da comunicação verbal de um indivíduo, propagando suas ideais.

Todo esse processo gera um encadeamento em repetição, que se alimenta do início ao fim. Ou seja, um sistema de comunicação humano aumentando de escala para escala. Um sistema complexo (logo, sem central de controle).

Quanto aos fatores que interferem nas relações desse sistema, por agora está além de mim refletir de forma mais concreta sobre. Até porque não há muito além desse texto a não ser minha subjetividade.

Creio que as artes como forma de expressão não é necessária, mas sim essencial para o desenvolvimento de uma comunidade local mais complexa com indivíduos ligados não só a um, mas vários interesses.

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