sábado, 11 de julho de 2015

Olá.
Quanto tempo faz que não escrevo? Não sei. Não é como se tivesse alguém para escrever, mas continuo escrevendo. Para falar a verdade, eu tenho muita coisa para escrever nesses dias, muita coisa boa, muitas ideias interessantes e bastante conteúdo para o livro que, caso amém, saia esse ano.

Eu tenho pensado não só nesse livro, como em livros no geral. Tenho pensado como o intervalo de anos que a kamila tomou para escrever o seu livro deve ter afetado o ritmo da história e narrativa do começo para o final, o maravilhoso livro de Amanda Palmer que simplesmente mudou muito vários conceitos que eu tinha sobre o ser artista (ainda estou na procura para mandar um email de agradecimento) e como o mercado editorial deve estar de cabeça pra baixo por alguém ter classificado esses cadernos de colorir "adulto" como um livro. Jardim Secreto, cadê o texto?

Eu tenho pensado, como sempre faço. Eu admito, já estive em caminhos melhores nesse caminho de reflexão própria, mas é por estar agora nesse momento que eu penso o que penso. Penso muito no que sinto e como reajo quando memórias ruins me vem a mente.

É a fina linha entre você pensar no que você fez, assim como o que você fez a si mesmo no processo e acreditar que você não é isso, que você não é a encarnação do seu erro.

Eu entendo o pouco o que é o rancor hoje. Não faz muito pouco, diria que aprendi o que é isso faz uns quatro meses. É algo que eu não tenho certeza se posso lidar sozinho. É algo que eu não me sinto a vontade para compartilhar.

E é aqui que eu me encontro, sabendo da minha fraqueza, sabendo o quão falho eu sou e estou passando a ser. Não me conheço mas também não vou cair na ilusão que sou o que fiz, mesmo que outros passem acreditar nisso.
Me parece que eu estou sendo específico mas na verdade o que passo é algo que todos passam. É algo que temos que identificar e demonstrar empatia, ser mais claros verbalmente. É uma linha fina.

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