David Brubeck
sábado, 25 de fevereiro de 2012
doirelato
- Eu acho que tem sim problema quando você reclama de algo mas segundos depois acaba fazendo igual. Eu mesmo percebi que fiz isso três vezes hoje. Porém isso não justifica nem a mim nem a quem fez, foi feito.
- Sabe, hoje eu acho que tive um sonho, um daqueles sonhos inventados quando a gente pensa dentro do próprio sonho, não sei explicar
- Conta
- Sonhava que existia um menino chamado Billy, alguém chamou ele assim. Ele se encontrava no asfalto, um único bloco de dois metros quadrados. Então a sua sombra começou a se separar e ir para várias direções, como se corresse na direção que ela estava. Billy ficava vendo aquilo sem pensar nada, mas quando o fez, já se percebia em outro lugar. Uma floresta.
- Que sonho psicodélico.
- Então ele se viu correndo atrás das árvores, pois ele corria corria e nunca chegava a nennhum lugar, continuava plantado onde estava. Muito tempo depois ele percebeu que não devia mais correr atrás delas.
- O que isso quer dizer pra você?
- Sei lá, vai que Billy cansou, vai que as árvores deviam correr atrás dele agora, se fosse tão importante assim pra elas. Só sei que ele ficou por lá um tempo até eu acordar...e dormir de novo.
- Por isso você chegou atrasado hoje né?
- Shiu.
-- -- --
Eu andava em passos rápidos, movido por um música de batidas fortes, pela serena noite que anunciava uma chuva. O efeito que eu esperava finalmente tinha começado. Eu podia andar devagar e rápido ao mesmo tempo, com os olhos fixados no que havia na minha frente, nos prédios e no céu que me rodeavam nessa cidade. Me vi como o menino no espelho, como Fernando Sabino me ensinou em seus relatos. Eu vi que podia pular sem sair do chão, eu vi que podia gargalhar sem abrir a boca, sorrir sem levantar as bochechas.
Não há s, não há plural, tudo é um singular.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Estilhaço
foto pelo usuário AllEnWaLkEr123 no deviantart
- O que aconteceu?
- Como assim? Eu não fiz nada.
- Você não está sendo você, algo aconteceu dentro de você. Você não está parecendo você.
Como ele poderia saber? Como ele poderia saber que eu não estou bem, que eu não sou a mesma pessoa desde que aconteceu aquilo. O que há com o espírito que anuncia para os seus vizinhos o sofrimento que passa dentro de si. Quando chega a tal ponto de começar a alterar o físico, faz o peito apertar e as pernas ficarem dobradas.
Eu achava que precisava de alguém, beijei várias pessoas, contactei o ato carnal múltiplas vezes para ver se o meu gozo se tornava realmente um gozo de espírito. Usuflui da minha fraca imaginação para um momento onde eu pudesse me sentir alegre, onde meu corpo pudesse agradecer por isso. É o retrato de Dorian Gray, é o espelho do horror, é o meu pior pesadelo, a última coisa que eu queria presenciar. Eu mesmo.
Mas ainda há um caminho para voltar.
- O que aconteceu?
- Como assim? Eu não fiz nada.
- Você não está sendo você, algo aconteceu dentro de você. Você não está parecendo você.
Como ele poderia saber? Como ele poderia saber que eu não estou bem, que eu não sou a mesma pessoa desde que aconteceu aquilo. O que há com o espírito que anuncia para os seus vizinhos o sofrimento que passa dentro de si. Quando chega a tal ponto de começar a alterar o físico, faz o peito apertar e as pernas ficarem dobradas.
Eu achava que precisava de alguém, beijei várias pessoas, contactei o ato carnal múltiplas vezes para ver se o meu gozo se tornava realmente um gozo de espírito. Usuflui da minha fraca imaginação para um momento onde eu pudesse me sentir alegre, onde meu corpo pudesse agradecer por isso. É o retrato de Dorian Gray, é o espelho do horror, é o meu pior pesadelo, a última coisa que eu queria presenciar. Eu mesmo.
Mas ainda há um caminho para voltar.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
(8) Sonido de Las Noches
Ouvindo sempre os conselhos de mãe, fui procurar quem seria a cantora que cantou no programa Experimente do Multishow. Pesquisando, descobri que se tratava da incrível Clara Moreno, a filha da cantora Joyce que começou carreira de música faz um bom tempo já.
Aqui um vídeo pra conhecer. Clara Moreno junto com Celso Fonseca.
Aqui um vídeo pra conhecer. Clara Moreno junto com Celso Fonseca.
O prefixo Indesim
Há dois dias eu tinha ido a casa de um parente. Ela me recebeu com um sorriso e me convidou para entrar, retribui o sorriso e dei passos a frente. Horas de conversas e risadas passaram, onde uma delas foi um trecho randômico que passou logo:
-Eu acho muito ofensivo como você diz essa palavra.
-Eu não acho ofensivo.
-Mas é, tem um tom muito vulgar, acaba ofendendo algumas pessoas.
-Porque você tá defendendo elas se você nem faz parte desse tipo de pessoas?
Quando cheguei em casa, peguei o canetão e escrevi no muro da varanda a palavra "diferença"
Outro dia eu havia encontrado meu amigo no supermercado, era uma tarde fria daquelas onde as nuvens tem ciúme do Sol e não deixam as pessoas vê-lo. Por ter ficado feliz de ter visto ele desde muito tempo, pulei no meio da parte dos produtos higiênicos, acenando para que ele pudesse me ver. Ele voltou do final do corredor andando de costas, colocando um breve constraste no rosto mostrando um sorriso. Quatro segundos depois ele tinha que ir, não muito empolgado.
Quando eu cheguei em casa, fui ao muro e escrevi a palava "interessado"
Hoje, conversando com mamãe sobre amizades e sobre como muitos na verdade só querem ascender de alguma forma, percebi um sentimento que muito transparecia em sua face por causa de suas experiências quando tinha a minha idade. A frequência que as mesmas situações aconteciam com ela fazia ela ter um certo conjunto de pensamentos que levavam ao desprezo.
Demorando a concluir o que ela teria, resolvi escrever no muro a palavra "paciência". Peguei essas três palavas, escrevi em um papel de pauta e me coloquei por pensar durantes uns bons minutos, no quanto minhas próprias reflexões estavam tão incompletas quanto ao que faltava concluir sobre tais palavras.
É difícil enxergar algumas coisas de vez em quando.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Representação da semana
Incrível trabalho de perspectiva da artista Felice Varini, mechendo com a nossa representação da imagem seja em espaços urbanos ou fechados a partir de um ponto de vista definido.
Não entendeu o que eu disse? Acha que isso é só uma imagem feita no photoshop? Olhe esse post e reflita.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
(7)Sonidos de Las Noches
Sua vida passando em sua frente, é isso que me remete essa música do Squarepusher, banda que estou conhecendo agora.
Interpretando a doninha
O que se passa por aqui? Essa é a pergunta que eu faço pra mim mesmo antes de começar a postar algum texto, especialmente quando eu não sei como começar, o que é o caso agora.
- Pense um pouco nas coisas que você quer guardar pra poder rever mais pro futuro. Isso pode se tornar um pouco suspeito de uma pessoa "precavida" como eu, mas espero que te faça refletir se isso é importante ou não.
-Reclame menos. Diminui as possibilidades de você se tornar uma pessoa explosiva com os assuntos sem importância ou brincadeiras.
-Cale a boca.
-A necessidade de verdades todo o tempo não é tão necessário assim. Uma dúvida, cruel ou não, pode aflorar toda uma gama de ideias e questionamentos, sejam eles bons ou ruins, o risco é seu. Ter dúvidas é bom, ter certezas demais é cansativo.
-Não leve esse blog a sério ( recomendável para quem está entediado )
- Pense um pouco nas coisas que você quer guardar pra poder rever mais pro futuro. Isso pode se tornar um pouco suspeito de uma pessoa "precavida" como eu, mas espero que te faça refletir se isso é importante ou não.
-Reclame menos. Diminui as possibilidades de você se tornar uma pessoa explosiva com os assuntos sem importância ou brincadeiras.
-Cale a boca.
-A necessidade de verdades todo o tempo não é tão necessário assim. Uma dúvida, cruel ou não, pode aflorar toda uma gama de ideias e questionamentos, sejam eles bons ou ruins, o risco é seu. Ter dúvidas é bom, ter certezas demais é cansativo.
-Não leve esse blog a sério ( recomendável para quem está entediado )
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Fones
Nós sabemos dentro de nós porque fazemos isso. Porque tampamos nossos ouvidos com aparelhos com formatos arredondados para ouvir ruídos que nosso cérebro transforma em algo agradável ( ou não ) para nos distrairmos. O objetivo é exatamente esse: Distração.
Já faz uma semana que eu estou pensando em quantas falas, quantos diálogos eu devo ter perdido por estar com os fones de ouvido ligados. Eu vejo cenas ao meu redor ouvindo alguma música e fico pensando que, talvez, se eu tivesse dado uma pausa na música, teria ouvido algo que teria me feito pensar. Eu entendo que a sensação pode ser a mesma quando você está em algum lugar e uma música se encaixa perfeitamente, mas tanto um quanto o outro são para os mais atentos, os "observadores de muros". Queremos nos isolar, tentando nos achar em cada refrão, em cada melodia, quando podiamos nos achar nas palavras do cotidiano que insistimos em achar que já ouvimos o suficiente
Decidi escrever sobre esse assunto depois que eu peguei o jornal do Meia Um e li o artigo chamado "Solidão Coletiva" que minha amiga, Suélen Emerick, escreveu para eles aqui no final da página. Eis um trecho:
"Solidão coletiva. Uns com livros, mas a maioria internalizada em seus fones de ouvido. A única comunicação bem-sucedida é a voz que indica a estação."
sábado, 11 de fevereiro de 2012
(5)Sonidos de Las Noches
A inspiração para o post abaixo foram duas músicas do Death Cab for Cuties, de dois cds diferentes e para muitos fãs que eu conheço, os melhores cds que eles fizeram até agora ( isso incluindo o Code and Keys, o novo cd deles de 2011 )
A primeira música foi a segunda faixa do cd Narrow Stars, chamada I will possess your Heart.
O segundo é o Transatlanticism (que particularmente é o melhor cd que eles já fizeram) com a música com o próprio nome, Transatlanticism.
A primeira música foi a segunda faixa do cd Narrow Stars, chamada I will possess your Heart.
O segundo é o Transatlanticism (que particularmente é o melhor cd que eles já fizeram) com a música com o próprio nome, Transatlanticism.
O que acontece quando os braços são abertos
O que acontece com o corpo humano quando encontra com um objeto que transmita uma grande sensação que o faz enfurecer-se na necessidade do mover? Quando é transmitido através de uma música, vídeo, uma cena que tenha visto ou até mesmo um contato físico.
É como uma reação defensiva do seu corpo, você foi tocado! De alguma maneira foi, e agora você tem que se manifestar de alguma forma para não ser uma pessoa em grades. O que acontece com o corpo humano em sua necessidade, forte necessidade de pular, de se movimentar fora dos padrões sociais que poucos lugares como um show da sua banda favorita, parques ou até mesmo algumas igrejas oferecem sem ser visto com estranheza? Quando você sente o seu peito, ombros e braços comunicando que eles tem que fazer algo, algo agora! É necessário pois há algo que move você, que tocou o seu interior com uma sensação que você precisa, mas não acha, porque ela acha você. E ela achou agora.
Como o primeiro ato de sair da sua zona, somente se levantar e sentir que as pernas também querem fazer parte desses únicos minutos que você vai passar. E você sente, você sente que depois que você pôde fazer algo com o seu corpo, a sua representação do próprio espírito quando se encontra com a alma, você poderia chorar sem motivo algum. Eu estou de braços abertos agora, olhando para o céu dessa noite, olhando para as estrelas e para as nuvens que me contemplam. Elas se juntam a mim, ao meu encontro. E eu sei que "eu não vou ser o único que vai ver quando o céu se junta com a terra" ( Eddie Vedder )
Vivemos em uma época sombria, pois não há momentos permitidos (em muitos sentidos) para o auto-encontro. Não é a libertinagem o que eu falo, mas é simplesmente a sensação de "movimentar seu corpo conforme a música".
Aprender a se emocionar.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
(4) Sonidos de Las Noches
O esplêndido Marku Ribas! Um dos nomes do groove e samba-rock no Brasil e o único cara que gravou com os Rolling Stones. Infelizmente eu não achei um vídeo com qualidade da música 5,30 schoelcher , então eu coloquei a clássica Zamba Bem, versão em português ( porém eu prefiro a em língua angolana ). Seu principal e representativo cd é o "Underground", gravado em 1973. Cd que passou por várias dificuldades no período do regime militar. Hoje com mais idade, aqui uma apresentação do Marku Ribas no programa do Jó, mostrando uma das apresentações ao vivo que deixam encantado qualquer um que vê, por sua presença de palco.
Recomendável totalmente a procura do Cd Underground, fácil de achar colocando no google as palavras "marku ribas underground"
Arrependimentos puxados na cordinha.
Ele pegou o ônibus depois de um dia curto de trabalho, sabia que estágio seria um paraíso se tivesse experiência com outros trabalhos que cobrassem horas a mais de trabalho, o que muitos chamariam de trabalho de verdade, e com razão.
Sendo sempre um dos primeiros a entrar no ônibus, já escolheu seu lugar à janela e se acomodou colocando sua música para fins instropectivos. Enquanto isso, ele observava as pessoas que passavam pela catraca, inclusive um homem com uma barriga bem gelatinosa demonstrando uma demora para passar. O tal homem se aproxima e pergunta - posso sentar aqui? - Claro. Sua presença ao meu lado agoniava, ele só queria se isolar durante sua viagem em suas músicas que tentavam relaxa-lo embaixo do sol. Porém não aconteceu, este homem pretendia lhe investigar através de conversas como odiava o carnaval citando PC Siqueira, sua desistência de nove cursos, a nova falta de motivação para continuar o curso atual de administração, como precisava fazer algo sempre para não comer tanto. E ele desconversava com frases curtas mesmo já desistindo de deixar um fone de ouvido na orelha que apontava para a janela. Provavelmente este homem nem notou muito, pois havia momentos onde aconteciam comentários curtos como entre os dois para iniciar outros assuntos dos quais este homem sempre puxava, junto com perguntas e mais perguntas.
E esse interrogador fazia questão de encara-lo com seus olhos cujos globo se puxavam mais para frente. De fato sua aparência não era a das melhores se fosse contar no geral. Escondia seu cabelo curto encaracolado em um pequeno boné branco e mostrava uma falta de conteúdo que surpreenderia como começava os assuntos. Porém era um bom comunicador e fazia questão de querer atenção.
Ele não aguentava mais e finalmente praticou seu plano maligno: Desceria ali mesmo para pegar um ônibus depois. Cortou o assunto e disse: Vou descer aqui e fez um comentário rápido antes de apertar sua mão, tinha que agir natural. Desceu, mas não foi somente seus pés que tocaram o chão, como também sua alma. Se sentira mal, mal porque este homem não o fez por mal, sua essência nao mostrava sinal de segundas intenções a não ser querer dialogar com alguém para se distrair da viagem. E ficou no lugar onde desceu muitos minutos depois que o ônibus ir continuar seu destino. Traira sua confiança social mentindo por uma razão muito rasa, achava que seu momento consigo era mais importante do que uma conversa informal, porém, nesse momento a única pessoa que ele não queria acompanhado era com ele mesmo.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O amante de Lady Chatterley - Capítulo VII
- Haverá verdadeiros homens no futuro - afirmou Tommy. - Homens reais, inteligentes e sãos...e mulheres sãs e gentis! Não será isso uma mudança, uma grande mudança? Nós não somos homens, e as mulheres de hoje não são mulheres. Não passamos de provas, de experiências mecânicas e intelectuais. Poderá advir uma civilização de verdadeiros homens e de verdadeiras mulheres, que substituam êste nosso grupo de bonecos sem maior desenvolvimento mental que uma criança de sete anos. Seria ainda mais surpreendente do que homens-fumaça e bebês em garrafas.
- Oh! Quando começam a falar de verdadeiras mulheres, eu abandono a partida - protestou Olive.
- Certamente, a única coisa de algum valor em nós é o espírito - disse Winterslow.
- Espírito! - chasqueou Jack, erguendo intencionalmente o copo e bebendo o seu whisky-and-soda.
- Julga assim? Sou pela ressurreição do corpo! - disse Dukes. - E isso virá, quando sacurdirmos de nós todo o peso do espírito, do dinheiro e do resto. Teremos, então, a democracia do contato, em vez da nossa democracia do bôlso.
Alguma coisa vibrou no coração de Constance: "Eu sou pela democracia do contato, pela ressurreição do corpo!" Embora não soubesse o que isso queria dizer, fêz-lhe bem a frase, como acontece com muita coisa incompreensível.
Nao obstante, achava tudo aquilo terrivelmente idiota e estava saturada de tudo - de Clifford, de tia Eva, de Olive, de Jack, de Winterslow e do próprio Dukes. Palavras. Que inferno, aquêle contínuo matraquear de sons!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
(2) Sonidos de Las Noches
Alguns já devem ter visto esse vídeo no facebook em formato de videoclipe, mas cá estou eu postando novamente.
Mogwai é uma banda que me conquistou desde o ano passado com o novo cd "Hardcore Will Never Die, But You Will.", ouvi esse cd repetidas vezes em 2011 e só parei de ouvir por usar outro computador. Porém baixando o Itunes Session do show ao vivo deles há duas semanas, depois de ouvir repetidamente, fiquei me perguntando como é que eles nunca vieram pra cá.
E quando você menos espera eles vão fazer um show aqui no Sonar dia 12, hahaha.
Enfim, essa música não é do cd e eu só ouço no youtube, porém ela é além de uma música, de certa forma a melodia dela me toca. O clipe não oficial caiu muito bem por falar nisso.
Com vocês, Mogwai em The Sun smells too Loud.
Mogwai é uma banda que me conquistou desde o ano passado com o novo cd "Hardcore Will Never Die, But You Will.", ouvi esse cd repetidas vezes em 2011 e só parei de ouvir por usar outro computador. Porém baixando o Itunes Session do show ao vivo deles há duas semanas, depois de ouvir repetidamente, fiquei me perguntando como é que eles nunca vieram pra cá.
E quando você menos espera eles vão fazer um show aqui no Sonar dia 12, hahaha.
Enfim, essa música não é do cd e eu só ouço no youtube, porém ela é além de uma música, de certa forma a melodia dela me toca. O clipe não oficial caiu muito bem por falar nisso.
Com vocês, Mogwai em The Sun smells too Loud.
Explicando as coisas tarde
"Eu sou um resto que eu detesto de um projeto cultural
Imobiliário, financeiro, otário quase oficial"
Imobiliário, financeiro, otário quase oficial"
Romulo Fróes
Dentre os mais de 5 blogs que eu já fiz e os mais de 5 que eu já exclui, aqui está mais uma tentativa de deixar pública os meus pensamentos e opiniões sobre...o nada. Porque hoje tudo é nada e no silêncio o nada acaba se tornando tudo.
Vou tentar fazer duas postagens por dia, sendo uma delas um vídeo, seja de uma música ou não, de algo que tenha me chamado a atenção ou que eu tenha ouvido muito. Se for música, é o chamado Sonido de Las Noches como vocês já puderam notar
Bem vindo ao novo projeto, bem vindo ao novo entretenimento, a sua forma básica de prender a atenção em algo.
Sorria!
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
(1) Sonidos de Las Noches
Então, comemorando essa noite com a notícia que o James Blake vai tocar no Sonar junto com Mogwai, Austra e Modeselektor, também por eu estar em um ambiente bem minimal nesses dias, mais um vídeo do querido acompanhador de noites, o próprio James Blake.
Faça questão de ouvir com fones de ouvido.
Faça questão de ouvir com fones de ouvido.
Lente de gente
Eu gosto dessa foto, eu acho que é uma das poucas fotos onde eu realmente me achei sabe? Quando você olha para a imagem e pensa: "É, esse sou bem eu mesmo".
É engraçado pensar, a lente de uma câmera é uma representação dos nossos olhos, com a única diferente que uma imagem pode ser guardada muito mais tempo do que uma mémoria, se bem preservada. E nessa câmera a gente se acha em algumas fotos e não se reconhece em outras. O que mudou? Ou será que tinha alguma coisa pra mudar? Afinal isso não se baseia em algo errado ou certo, esse só sou eu refletindo sobre a minha foto com o meu casaco que costumava ser o meu preferido até eu perder.
E as pessoas? Será que elas se acham na gente como a gente se acha nas próprias fotos?
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Sendo a doninha
Algumas coisas que eu aprendi ou pelo menos tento colocar em prática pra aprender.
- Evitar ir ou fazer coisas/atividades/matérias de faculdade por causa de segundas intenções que não sejam aquelas pelo qual você deveria ter por ir em tal lugar.
- Tudo é possível.
-Ouvir música o tempo todo é ruim. O silêncio ou o som ambiente é necessário pra se situar.
- Não se negar pra negar a si mesmo. Ser.
- Amores platônicos mantém a saúde bem.
- Evitar ir ou fazer coisas/atividades/matérias de faculdade por causa de segundas intenções que não sejam aquelas pelo qual você deveria ter por ir em tal lugar.
- Tudo é possível.
-Ouvir música o tempo todo é ruim. O silêncio ou o som ambiente é necessário pra se situar.
- Não se negar pra negar a si mesmo. Ser.
- Amores platônicos mantém a saúde bem.
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